sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Vestida, do lado de fora


Vestida, do lado de fora
Lançada à amargura dos sem nada,
Sem lágrimas nem pudor,
Encosta na parede viva
O semblante morto
Pela fúria do poder
E salva do chão
Os tufos de esperança
Arrancados vivos.
Nefertiti Simaika
Rio de Janeiro, 30 de julho de 2011 – 23h

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