sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Delirium




Delirium

Nas rendas do pensar
oculto onírica solidão
que se debate ao luar
e uma noite sempiterna,
que me enjaula nas estrelas,
sorri ao remanso do adeus.

Lágrimas, não as tenho,
pois evolaram na perda
dos sonhos que se foram
e só a poesia me enlaça,
com ternura e frescor,
aos nimbos do paraíso...


Nefertiti Simaika
Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2014 - 20h55

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